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sexta-feira, junho 26, 2009

No caminho dos Farrapos!

Realizamos um tour pela primeira capital da então recém proclamada República Riograndense entre 11 e 13 de junho.


Piratini, uma cidade com pouco mais de 20 mil habitantes, conta um pouco de toda a sua história através de seus museus ( são três.. bem estruturados) dá para sentir um pouco como foi todo esse período que o Bento, o Neto, o Garibaldi.. e outros mais, circulavam por ali.. descobrimos também da onde vem a expressão “sem eira e beira” e que o Barbosa Lessa é nascido em Piratini ( ele + o Paixão Côrtes, o laçador... escreveram e compuseram muitas músicas e poesias sobre a cultura gaúcha )

Bem.. a viagem até lá foi ótima.. super tranquila.. pegamos bastante frio ( já treinando um pouco para a empreitada ao sul do sul) A cidade é bacana, o hotel é honesto ( Hotel Garibaldi – suíte) as opções de alimentação não são tão variadas ( e chegamos lá em pleno feriado) então tem que se preparar um pouco para isso..


De lá.. esticamos para Jaguarão.. para umas comprinhas básicas...Oba: chocolate amargo + vinho.. entre outras coisitas de sempre... e que a bull permitiu carregar... pois o que ela não permite.. ela joga no chão.. aprendemos isso também!

Por fim..completamos a Saga de Garibaldi...hehehe... sim a história nos perseguiu todo o trajeto.. subindo pela estrada do inferno... que ta todo asfaltada.. grande idéia da Pessoa (obrigada, adorei, viu?)






Para isso.. dormimos em Rio Grande.. aproveitamos para encontrar o amigo Marcelo Cajati.. e pegamos a balsa (São José do Norte) cedinho da manhã. Para quem quiser conferir..a estrada .. a balsa de segunda a sábado sai as 07h, as 13h e as 16h.
Ah.. recomendamos chegar em Capivari com fome.. tem um restaurante logo ali.. no cruzamento entre a RS 040 e a RST 101... que é MARA...


Os 48 de Piratini - publicado em em Zero Hora em 15/12/2009.... continuamos a tentar contar um pouco mais dessa "estória"...
" Por ordem de Sua Magestage Fidelíssima Dona Maria I, rainha de Portugal, o governo da Capitania do Rio Grande permutou com José Antônio Alves três léguas de campo nas pontas do Rio Piratini para nelas assentar 48 casais açorianos.
Assim, em 6 de julho de 1789 , oito dias antes da Queda da Bastilha, esse grupo de casais foi assentado no local, fundando a cidade que chamaram de Nossa Senhora da Conceição de Piratini.
Quarenta e oito anos depois, em 15 de dezembro de 1830, um decreto imperial criava a vila que, com a fundação da República Rio-Grandensa, seria a primeira capital rebelde.
Foi como capital farroupilha que Piratini fixou sua imagem. Em 5 de novembro de 1836, a câmara municipal aderiu à República. Cinco dias depois, sob a presidência de Lucas de Oliveira, essa câmara declara a Provincia: "Estado livre, constitucional e independente, com denominação de Estado Rio-Grandense, podendo ligar-se por laços de federação àquelas provincias do Brasil que adotassem o mesmo sistema de governo e se quisessem federar a esse Estado."

Um pouquinho mais de história de Piratini: http://www.paginadogaucho.com.br/hist/pir.htm
Para conhecer a Saga de Garibaldi: http://www.pmcapivaridosul.com.br/
Netto perde a sua alma: http://www.webcine.com.br/notaspro/npnettop.htm